Da Redação | 26 de novembro de 2025 - 17h00

Cão farejador acha 3 kg de maconha em objetos na agência dos Correios de Campo Grande

Droga estava distribuída em três pacotes enviados de cidades da fronteira com o Paraguai. Operação durou cerca de três minutos e contou com apoio do cão Alok, do Batalhão de Choque da PM

FARO CERTO
Cão farejador Alok ao lado de policial durante patrulhamento em rodovia; animal atua em diversas operações contra o tráfico de drogas em MS. - (Foto: Arquivo/PRF)

Quase três quilos de maconha foram encontrados dentro de objetos domésticos escondidos em pacotes postados em uma agência dos Correios, em Campo Grande (MS), na manhã de quarta-feira (26). A droga foi localizada com a ajuda do cão farejador Alok, do Canil do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

A ação aconteceu por volta das 11h30, quando a equipe do Canil-02 foi acionada pelos Correios após o escâner da empresa apontar a presença de substâncias orgânicas em três encomendas. Alok entrou em ação e, em poucos minutos, sinalizou de forma precisa as três caixas suspeitas.

Os pacotes foram abertos na presença de um funcionário da agência. Dentro do primeiro, os policiais encontraram um pilão de madeira que escondia 15 porções de maconha, totalizando pouco mais de 1,5 quilo. No segundo, a droga estava embutida em uma tábua de carne, com 21 porções e peso semelhante ao anterior. Já o terceiro pacote continha uma pequena caixa de som, que armazenava uma porção da substância, pesando pouco mais de 90 gramas.

Alok ao lado de tabletes de maconha apreendidos em outra ação do Batalhão de Choque da PM; cão é treinado para localizar entorpecentes. - (Foto: Arquivo/BPMChoque)

As três encomendas foram postadas em cidades da faixa de fronteira com o Paraguai. Duas partiram de Coronel Sapucaia e uma de Ponta Porã, ambas em Mato Grosso do Sul. Nenhuma prisão foi realizada. As informações dos remetentes eram incompletas e os destinatários não foram identificados.

Infográfico detalha como os 3,168 kg de maconha estavam escondidos em objetos domésticos dentro de encomendas interceptadas em agência dos Correios em Campo Grande. - (Foto: Ilustração: Jornal A Crítica)

O caso foi registrado como “achado de substância entorpecente”. Todo o material apreendido foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), que dará continuidade à investigação.

A operação durou cerca de três minutos. O cão farejador Alok, que atua em diversas operações policiais no estado, foi fundamental para a rápida identificação das drogas escondidas. Segundo os policiais que participaram da ação, o desempenho do animal foi decisivo para o sucesso da ocorrência.